10 Estados americanos que não suportam mais Donald Trump em 2025
Nos últimos anos, a figura de Donald Trump se manteve como um dos pontos mais polarizadores da política americana. Mesmo com uma nova vitória em estados estratégicos, o ex-presidente enfrenta uma crescente resistência em várias regiões dos Estados Unidos.
Muitos estados tradicionalmente democratas intensificaram suas críticas e ações contra o trumpismo, criando um movimento de oposição ainda mais forte do que nos anos anteriores. Essa rejeição se manifesta nas urnas, em protestos e em políticas públicas locais que buscam se distanciar das ideias defendidas por Trump.
Nessa leitura, vamos explorar os 10 estados americanos onde a insatisfação com Donald Trump atingiu níveis altos em 2025. Entenda o que está por trás dessa rejeição, os movimentos que vêm ganhando força e como cada estado está reagindo ao novo cenário político nacional.
1. Califórnia: A resistência consolidada
A Califórnia continua sendo o símbolo máximo da oposição a Donald Trump. Mesmo com leves oscilações eleitorais, o estado permanece majoritariamente contra o ex-presidente.
Em 2024, Trump conquistou pequenos avanços em regiões como Fresno e até em partes de San Francisco, mas a rejeição segue dominante.
A postura do estado em temas como imigração, meio ambiente e inclusão social é diametralmente oposta à agenda trumpista.
Governadores e prefeitos já se organizam para combater judicialmente medidas federais de um eventual segundo mandato, como noticiado pela Politico.
2. Nova York: Onde tudo começou, e terminou
Nova York representa uma das ironias políticas americanas: berço dos negócios de Trump, mas um dos lugares que mais o rejeitam.
Em Manhattan, Brooklyn e Bronx, Trump é visto como símbolo do autoritarismo e retrocesso.
Apesar de uma ligeira queda de votos democratas em 2024, isso se deveu mais à desmobilização do que ao apoio a Trump.
A resistência segue viva, com editoriais dos principais jornais locais e ações diretas de ONGs e ativistas, como destaca a CNN.
3. Nova Jersey: Rejeição ao extremismo
O estado vizinho a Nova York também mostra forte resistência. O que era um reduto democrata consolidado viu a margem de vitória diminuir, mas não por apoio a Trump. A população se mostra cansada da retórica polarizada e agressiva.
Sindicatos, universidades e lideranças comunitárias estão ativamente engajadas em campanhas anti-Trump, reforçando o sentimento de insatisfação com o extremismo político.
4. Massachusetts: Epicentro intelectual da oposição
Com centros como Harvard e MIT, Massachusetts concentra intelectuais, cientistas e ativistas que são abertamente contrários ao trumpismo. A rejeição se reflete nas urnas e nas ruas.
O estado investe em políticas públicas progressistas, como energia limpa, proteção a minorias e educação inclusiva. Essas ações são um claro contraste à narrativa de Trump.
5. Illinois: A força de Chicago contra o retrocesso
Illinois, especialmente sua maior cidade, Chicago, segue como um polo de resistência. Em 2024, os democratas venceram com menos margem, mas a rejeição urbana ao ex-presidente cresceu.
Grupos de direitos civis, líderes religiosos e coletivos culturais estão entre os mais ativos contra a volta de Trump, com campanhas educativas e manifestações públicas frequentes.
6. Virgínia: Um estado dividido, mas ainda resistente
A Virgínia tem uma divisão interna clara: enquanto o norte urbano resiste com força, o sul rural apresenta simpatia por Trump.
Ainda assim, o estado como um todo mostra queda de apoio ao ex-presidente.
Legisladores estaduais trabalham em projetos para blindar políticas educacionais e de saúde pública contra intervenções federais conservadoras.
7. New Hampshire e Maine: Pequenos, mas firmes
Esses estados do nordeste mantêm uma forte tradição de independência política.
Embora tenham mostrado oscilações eleitorais, a base progressista ainda se mantém mobilizada contra Trump.
Organizações locais, ambientalistas e movimentos indígenas intensificaram sua atuação para garantir que os direitos conquistados não retrocedam.
8. Novo México: Resistência latina
Com uma população fortemente hispânica, o Novo México viu crescer o engajamento comunitário contra Trump.
As ações e declarações xenofóbicas do ex-presidente ainda ressoam negativamente.
Igrejas, centros comunitários e ONGs se tornaram referência nacional na luta contra políticas de exclusão, como relatado em reportagem da NPR.
9. Pensilvânia, Michigan e Wisconsin: A muralha rachada
Esses estados do chamado “Blue Wall” deram vitória a Trump em 2024, mas não por aceitação — e sim por desmobilização democrata. A rejeição ainda é alta, especialmente nas áreas urbanas.
Campanhas de base estão sendo retomadas com força, buscando reconectar a população com pautas democráticas e reviver o sentimento de urgência política.
10. Rhode Island: O bastião barulhento
Pequeno em tamanho, mas ruidoso em ativismo, Rhode Island mantém uma postura firme contra Trump.
As universidades, centros culturais e movimentos sociais alimentam uma militância aguerrida.
As pautas feministas, ambientais e de direitos civis são o coração da resistência local.
Para muitos, o estado é um laboratório de políticas progressistas que servem de contraponto direto ao trumpismo.
Conclusão
Apesar de Trump ter reconquistado vitórias em 2024, a rejeição nos estados listados mostra que os EUA continuam profundamente divididos.
A resistência cresce não só nas urnas, mas nas ruas, universidades e instituições.
Cada um desses estados representa uma trincheira onde os valores progressistas continuam sendo defendidos com intensidade.
A guerra cultural americana ainda está longe do fim — e os próximos anos prometem ainda mais tensão entre os polos políticos do país.